Incontrolável (Unstoppable) – EUA – 2011
Direção: Tony Scott
Roteiro: Mark Bomback
Velocidade Máxima foi um pequeno marco para os filmes de ação frenética, com a ótima Sandra Bullock e o inexpressivo Keanu Reaves. Infelizmente a continuação foi um grande embaraço sem o mesmo carisma e boa história do primeiro. De lá pra cá, alguns exemplares do gênero tentaram repetir o mesmo o feito, mas sem muito sucesso, até este Incontrolável do irmão um pouco menos talentoso de Ridley Scott, Tony Scott, responsável em 2009 pelo ruim O Sequestro do Metro 123, também estrelado por Denzel Washington.
Seu novo longa Incontrolável conta a história do maquinista Frank prestes a se aposentar (Danzel Washington) que nos seus últimos dias de trabalho tem que treinar, com má vontade de sua parte obviamente, o novato Will (Chris Pine). Num dia comum de trabalho, um trem carregado de substâncias perigosas, por acidente sai da estação sem maquinista em alta velocidade sem conseguir ser parado pela torre de comando causando estrago por onde passa. Frank e Will acham que podem parar o trem e resolvem tentar a sorte.
O filme tem a mesma lógica de Velocidade Máxima, tentando relatar o ato heróico dos dois homens para salvar as vidas em risco no caminho do trem. O problema do roteiro é que ele não gasta muito tempo desenvolvendo seus personagens ou tenta conferir alguma profundidade à história. O foco é o salvamento do trem e pronto. Frank e Will são meras marionetes usadas com o propósito de contar uma história de ação. O destaque fica por conta de Rosario Dawson, sempre cativante e cheia de energia, consegue criar uma personagem carismática numa história rasa.
As cenas são rodadas com talento por Scott, conseguindo causar tensão no espectador e fazem com que este entenda e acompanhe tudo que se passa na tela sem muita dificuldade, adotando uma montagem limpa, sem câmeras epiléticas ou cortes muito brutos.
Se você está procurando entretenimento sem compromisso, e está sem vontade de pensar muito, pode assistir Incontrolável que irá te servir perfeitamente.
Nota: 6