terça-feira, 2 de novembro de 2010

Atividade Paranormal 2 (Paranormal Activity 2)

Atividade Paranormal 2 (Paranormal Activity 2) – EUA – 2010

Direção: Tod Williams

Roteiro: Michael R. Perry

Os acontecimentos desse novo Atividade Paranormal 2 se passam antes do período narrado no primeiro filme, sucesso de bilheteria e bastante eficiente como filme de suspense e terror. Kristi e sua família voltam de férias e encontram sua casa revirada como se tivesse sido invadida por um ladrão, mas nenhum objeto foi roubado, com exceção de um colar que sua irmã Katie (do primeiro filme) tinha dado de presente e as portas não tinham sido arrombadas. Assustados com o fato de ter sua casa invadida, o casal resolve colocar câmeras de segurança por toda a casa que gravam 24 horas por dia tudo que acontece. Depois disso, os moradores da casa começam a notar coisas entranhas acontecendo na casa, encaradas primeiramente com ceticismo por Daniel, marido de Kristi, mas que depois se tornam sérias demais para serem ignoradas.

Essa continuação assume a mesma lógica do primeiro, mostrando as atividades causadas pelo espírito maligno de forma bem gradativa, causando assim uma tensão crescente. E a direção de Williams é muito eficiente em assustar a platéia e causar medo. Assim, quando vemos certa personagem ser arrastada pelo espírito para o porão, sabemos o mal que aquilo representa. E a atuação do elenco é bastante eficiente, dando veracidade àquelas pessoas comuns que se vêem envolvidas em algo sobrenatural que não conseguem combater.

O roteiro só erra um pouco em deixar o ritmo cair nos primeiros 40 minutos de projeção, deixando a história se tornar um tanto monótona pela falta de acontecimentos, sempre mostrando as imagens das câmeras de segurança em que nada acontece. Mas acerta em explicar e dar mais complexidade ao primeiro filme.

Não sendo muito original em relação ao primeiro, essa continuação nunca deixa de surpreender. E faz também muito bom uso da câmera subjetiva introduzida nos filmes de terror através do ótimo A Bruxa de Blair. A seqüência final é de tirar o fôlego.

Nota: 7