Up – Altas Aventuras (Up) – EUA – 2009
Direção: Pete Docter
Roteiro: Pete Docter, Bob Peterson e Thomas McCarthy
Os estúdios Pixar já atingiram um nível de qualidade no qual ouso dizer que é bastante improvável eles lançarem o filme que não seja no mínimo muito bom. E esse último Up – Altas Aventuras fica muito acima do “muito bom”. O filme é tão brilhante quanto seus antecessores Wall.E, Ratatouille, Carros e Os Incríveis. Sem contar os ótimos Toy Story 1 e 2.
A história é sobre o velinho Carl Fredricksen. O conhecemos quando era uma criança praticamente muda e retraída que conhece uma menina chamada Ellie, elétrica e com sede de aventuras que acaba por cativá-lo e tira-lo de sua vida monótona. Depois disso, assistimos a um dos momentos mais tocantes do filme. Sem nenhuma palavra, apenas embalados pela trilha sonora maravilhosa de Michael Giacchino, vemos o casal passar por todas as etapas de suas vidas juntos, incluindo o casamento, a construção da casa, os piqueniques no parque, o momento em que Ellie descobre que não pode ter filhos e por fim, quando Ellie morre e deixa o Sr. Fredricksen sozinho. Como já disse, sem palavra alguma conhecemos toda a dinâmica do casal e entendemos a felicidade em que eles viviam. Um momento único do Cinema nos últimos tempos.
Ellie nutriu um sonho não realizado toda sua vida: viajar para a América do Sul para morar nas florestas e viver grandes aventuras. Diante da eminente expulsão de sua própria casa e a morte de sua esposa, Sr. Fredricksen resolve amarrar milhões de balões à sua casa e viajar com ela rumo à América do Sul para realizar o sonho de sua esposa e o seu, adiado devido às circunstâncias da vida. O que ele não esperava é que o garotinho chato Russell embarcou na viajem sem querer e agora se mostra tanto um inconveniente quanto uma companhia relativamente agradável. Enfrentando as adversidades da viagem, acabam encontrando uma ave rara gigante e o louco explorador que há muito tempo a procura com seu bando de cachorros “falantes”.
O interessante do roteiro é que cada personagem tem suas motivações pessoais para estar naquela aventura. O garoto Russell quer agradar a seu pai que não tem tempo para ele. Sr. Fredricksen que realizar o antigo sonho e dar um sentido ao final de sua vida. O explorador excêntrico que provar para o mundo que ele estava certo. Enfim. Cada um tem seus motivos pessoais para estar ali, o que dá mais sentido à história que poderia ser simplesmente uma aventura bobinha.
O visual do filme é maravilhoso, cheio de cores (como os balões da casa e a floresta tropical) e imagens belas de se ver. As características físicas dos personagens, como de costume nos filmes da Pixar, também transmitem algo sobre suas personalidades além de ter aquele aspecto cartunesco.
Sem querer contar o desfecho, mas revelando um pouquinho, não há ser humano que não se sinta tocado quando por fim o Sr. Fredricksen percebe que o livro de “Coisa que vou fazer” da sua esposa que ele achava estar vazio está repleto com todos os momentos bons que eles passaram juntos. A vida deles não tinha sido uma espera da “grande aventura”. Eles tinham vivido essa grande aventura. Isso eleva o nível do filme de “um filme para crianças” para “uma obra de arte para todas as idades”.
Nota: 10
Direção: Pete Docter
Roteiro: Pete Docter, Bob Peterson e Thomas McCarthy
Os estúdios Pixar já atingiram um nível de qualidade no qual ouso dizer que é bastante improvável eles lançarem o filme que não seja no mínimo muito bom. E esse último Up – Altas Aventuras fica muito acima do “muito bom”. O filme é tão brilhante quanto seus antecessores Wall.E, Ratatouille, Carros e Os Incríveis. Sem contar os ótimos Toy Story 1 e 2.
A história é sobre o velinho Carl Fredricksen. O conhecemos quando era uma criança praticamente muda e retraída que conhece uma menina chamada Ellie, elétrica e com sede de aventuras que acaba por cativá-lo e tira-lo de sua vida monótona. Depois disso, assistimos a um dos momentos mais tocantes do filme. Sem nenhuma palavra, apenas embalados pela trilha sonora maravilhosa de Michael Giacchino, vemos o casal passar por todas as etapas de suas vidas juntos, incluindo o casamento, a construção da casa, os piqueniques no parque, o momento em que Ellie descobre que não pode ter filhos e por fim, quando Ellie morre e deixa o Sr. Fredricksen sozinho. Como já disse, sem palavra alguma conhecemos toda a dinâmica do casal e entendemos a felicidade em que eles viviam. Um momento único do Cinema nos últimos tempos.
Ellie nutriu um sonho não realizado toda sua vida: viajar para a América do Sul para morar nas florestas e viver grandes aventuras. Diante da eminente expulsão de sua própria casa e a morte de sua esposa, Sr. Fredricksen resolve amarrar milhões de balões à sua casa e viajar com ela rumo à América do Sul para realizar o sonho de sua esposa e o seu, adiado devido às circunstâncias da vida. O que ele não esperava é que o garotinho chato Russell embarcou na viajem sem querer e agora se mostra tanto um inconveniente quanto uma companhia relativamente agradável. Enfrentando as adversidades da viagem, acabam encontrando uma ave rara gigante e o louco explorador que há muito tempo a procura com seu bando de cachorros “falantes”.
O interessante do roteiro é que cada personagem tem suas motivações pessoais para estar naquela aventura. O garoto Russell quer agradar a seu pai que não tem tempo para ele. Sr. Fredricksen que realizar o antigo sonho e dar um sentido ao final de sua vida. O explorador excêntrico que provar para o mundo que ele estava certo. Enfim. Cada um tem seus motivos pessoais para estar ali, o que dá mais sentido à história que poderia ser simplesmente uma aventura bobinha.
O visual do filme é maravilhoso, cheio de cores (como os balões da casa e a floresta tropical) e imagens belas de se ver. As características físicas dos personagens, como de costume nos filmes da Pixar, também transmitem algo sobre suas personalidades além de ter aquele aspecto cartunesco.
Sem querer contar o desfecho, mas revelando um pouquinho, não há ser humano que não se sinta tocado quando por fim o Sr. Fredricksen percebe que o livro de “Coisa que vou fazer” da sua esposa que ele achava estar vazio está repleto com todos os momentos bons que eles passaram juntos. A vida deles não tinha sido uma espera da “grande aventura”. Eles tinham vivido essa grande aventura. Isso eleva o nível do filme de “um filme para crianças” para “uma obra de arte para todas as idades”.
Nota: 10