Kung Fu Panda 2 (Idem) – EUA
Roteiro: Jonathan Aibel e Glenn Berger
Direção: Jennifer Yuh Nelson
Vivendo o sonho de ser o Dragão Guerreio e mantendo a paz no Vale ao lado dos cinco furiosos, seus novos amigos e ídolos no passado, Po (Jack Black) agora se vê obrigado e defender a China de ser dominada por um terrível pavão em posse de uma arma secreta. Ao mesmo tempo, Po tem que enfrentar o seu passado e entender a sua enigmática origem, visto que ele com certeza não era filho do carinhoso ganso que o criou desde que era um panda bebê.
Logo no início, tomamos conhecimento que Po não apenas irá embarcar em uma aventura para derrotar este novo inimigo, mas ele parte sim numa jornada para o descobrimento de sua paz interior, como o seu mestre Shifu (Dustin Hoffman) lhe orienta e acima de tudo de onde ele veio e quem de fato ele é, visto que ele pensa que a sua origem irá defini-lo como pessoa.
O filme já começa com uma ótima seqüência de ação em que Po e os cinco furiosos têm que defender a vila de um grupo de ladrões que quer roubar todo o metal do lugar. A cena tem muito vigor, e faz com que os espectadores matem um pouco a saudade daqueles personagens interessantes, divertidos e seus estilos diferentes de lutar. Aliás, todas as lutas presente no longa são como as do filme anterior, de alta qualidade, se tratando de um filme de kung fu. Não conheço a técnica da luta, mas a “câmera” de Nelson se mantém firme e capturando a ação de forma que o espectador possa entender tudo que acontece na tela. Sem contar que as lutas são “coreografadas” de forma sempre inventiva. Isso é uma característica que falta nos filme de ação atuais, que geralmente apostam na câmera frenética e cortes muito rápidos, impedindo que o espectador acompanhe o que acontece.
O roteiro segue a lógica do primeiro, apostando no crescimento e amadurecimento de Po. Se no primeiro ele conseguiu realizar se sonho de ser um lutador de Kung Fu (o melhor de todos, por sinal), aqui ele se vê enfrentando seus fantasmas do passado que sempre o assombraram e descobre o valor das amizades que construiu, e principalmente o valor do seu pai adotivo, que mesmo com toda a sua simplicidade de cozinheiro de macarrão, o ensinou a ser quem ele é hoje.
Esses pontos podem parecer lições baratas de fim de filme Hollywoodiano medíocre, mas aqui elas são passadas de fora fluída e diluída na história, o que faz com que a assimilação seja maior do que se um personagem no film do filme dissesse algo do tipo “acredite em si mesmo...” etc.
O visual do filme em 3D e o uso da idéia de profundidade e das possibilidades que a tecnologia proporciona são incríveis. Nelson não desperdiça nenhuma oportunidade de criar um belo plano das paisagens do lugar, ou usar movimentos de câmera e enquadramentos que só são possíveis na animação.
Um ponto que me incomodou um pouco foram as piadas gratuitas feitas relacionadas à Po na maioria das vezes seu peso ou estômago. No início elas são engraçadas, mas quando usadas exaustivamente perdem o seu propósito. Ainda assim o filme é engraçadíssimo. O senso de humor é no geral inteligente e sagaz. Nunca bobo ou de mau gosto.
Os flashbacks que mostram a infância de Po são muito emocionantes e têm um visual incrível, como na seqüência inicial do primeiro filme. É em animação 2D tradicional e no estilo de animes de artes marciais. Os fãs do gênero vão gostar muito.
Kung Fu Panda 2 não é uma seqüência desnecessária como muitas que vemos em Hollywood. A história faz sentido, diverte e emociona.
Nota: 8,5
Roteiro: Jonathan Aibel e Glenn Berger
Direção: Jennifer Yuh Nelson
Vivendo o sonho de ser o Dragão Guerreio e mantendo a paz no Vale ao lado dos cinco furiosos, seus novos amigos e ídolos no passado, Po (Jack Black) agora se vê obrigado e defender a China de ser dominada por um terrível pavão em posse de uma arma secreta. Ao mesmo tempo, Po tem que enfrentar o seu passado e entender a sua enigmática origem, visto que ele com certeza não era filho do carinhoso ganso que o criou desde que era um panda bebê.
Logo no início, tomamos conhecimento que Po não apenas irá embarcar em uma aventura para derrotar este novo inimigo, mas ele parte sim numa jornada para o descobrimento de sua paz interior, como o seu mestre Shifu (Dustin Hoffman) lhe orienta e acima de tudo de onde ele veio e quem de fato ele é, visto que ele pensa que a sua origem irá defini-lo como pessoa.
O filme já começa com uma ótima seqüência de ação em que Po e os cinco furiosos têm que defender a vila de um grupo de ladrões que quer roubar todo o metal do lugar. A cena tem muito vigor, e faz com que os espectadores matem um pouco a saudade daqueles personagens interessantes, divertidos e seus estilos diferentes de lutar. Aliás, todas as lutas presente no longa são como as do filme anterior, de alta qualidade, se tratando de um filme de kung fu. Não conheço a técnica da luta, mas a “câmera” de Nelson se mantém firme e capturando a ação de forma que o espectador possa entender tudo que acontece na tela. Sem contar que as lutas são “coreografadas” de forma sempre inventiva. Isso é uma característica que falta nos filme de ação atuais, que geralmente apostam na câmera frenética e cortes muito rápidos, impedindo que o espectador acompanhe o que acontece.
O roteiro segue a lógica do primeiro, apostando no crescimento e amadurecimento de Po. Se no primeiro ele conseguiu realizar se sonho de ser um lutador de Kung Fu (o melhor de todos, por sinal), aqui ele se vê enfrentando seus fantasmas do passado que sempre o assombraram e descobre o valor das amizades que construiu, e principalmente o valor do seu pai adotivo, que mesmo com toda a sua simplicidade de cozinheiro de macarrão, o ensinou a ser quem ele é hoje.
Esses pontos podem parecer lições baratas de fim de filme Hollywoodiano medíocre, mas aqui elas são passadas de fora fluída e diluída na história, o que faz com que a assimilação seja maior do que se um personagem no film do filme dissesse algo do tipo “acredite em si mesmo...” etc.
O visual do filme em 3D e o uso da idéia de profundidade e das possibilidades que a tecnologia proporciona são incríveis. Nelson não desperdiça nenhuma oportunidade de criar um belo plano das paisagens do lugar, ou usar movimentos de câmera e enquadramentos que só são possíveis na animação.
Um ponto que me incomodou um pouco foram as piadas gratuitas feitas relacionadas à Po na maioria das vezes seu peso ou estômago. No início elas são engraçadas, mas quando usadas exaustivamente perdem o seu propósito. Ainda assim o filme é engraçadíssimo. O senso de humor é no geral inteligente e sagaz. Nunca bobo ou de mau gosto.
Os flashbacks que mostram a infância de Po são muito emocionantes e têm um visual incrível, como na seqüência inicial do primeiro filme. É em animação 2D tradicional e no estilo de animes de artes marciais. Os fãs do gênero vão gostar muito.
Kung Fu Panda 2 não é uma seqüência desnecessária como muitas que vemos em Hollywood. A história faz sentido, diverte e emociona.
Nota: 8,5