domingo, 7 de agosto de 2011

Top 5 de trilhas instrumentais

Tenho um acervo enorme de trilhas sonoras instrumentais no meu computador. E quem acompanha meu blog sabe da importância que eu dou para a trilha num filme, que além de emocionar e ajudar a contar a história, traz o clima do tempo, espaço e personagens. Uma bela trilha é sempre inesquecível. Escolher cinco entre todas as trilhas de todos os filmes em mais de cem anos de história do Cinema é tarefa que beira o ridículo. Vou tentar colocar aqui aquelas das quais eu não me canso de escutar e que marcaram minha vida. A cena pode ser assistida clicando na foto.

1. Jurassic Park (Idem – 1992)
Composta por: JOHN WILLIAMS
Direção: Steven Spielberg
O filme, apesar de não ser um clássico é uma aventura de primeiríssima dirigida por um diretor que admiro muito. Spielberg mostrou o que o CGI quebrava todas as limitações que o Cinema pudesse ter com relação a efeitos visuais e criou um filme que deixa qualquer um na beira do assento. John Williams, que considero um gênio, tem na bagagem 45 indicações ao Oscar e 5 em sua estante. Admiro muitas de suas trilhas, mas essa em especial ocupa o primeiro lugar da minha lista porque amo a melodia, a orquestração, o clima de aventura e até mesmo reflexivo que traz; além de me lembrar do filme como um todo instantaneamente. Ela gruda na mente e de cara se torna inesquecível. Quem já viu o filme sabe do que eu estou falando.


2. O Poderoso Chefão (The Godfather – 1972)
Composta por: NINO ROTA
Direção: Francis Ford Coppola
Nada traduz melhor em música a saga da família Corleone do que a melodia composta por Rota executada por violino e acompanhada por orquestra e violão. A trilha se tornou icônica para qualquer assunto relacionado à máfia. Traz o clima da Cicília e a nostalgia da família italiana morando na América. É extremamente emocionante quando vemos um personagem cantar na terceira parte da trilogia a melodia com uma letra expressiva.

3. Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice – 2005)
Composta: DARIO MARIANELLI
Direção: Joe Wright
Atrevo-me a dizer que se Jane Austen tivesse um CD player no século XVIII, ela colocaria a trilha de Marianelli para tocar enquanto escrevia sua obra prima. A Inglaterra Vitoriana e a vida de Elizabeth e Mr. Darcy não poderiam ser expressas melhor do que ele fez nessa obra prima dos Scores. O piano acompanhado de orquestra com o tema marcante soam perfeitos para o mundo criado por Austen. Destaque para o momento em que Elisabeth desorientada, e sem saber qual decisão tomar, vai para a beira de um penhasco ao amanhecer para pensar. A trilha começa suave e segue num crescendo até atingir um clímax, quando percebemos que Lizzy Bennet tomou sua decisão e entendeu os fatos à sua volta. Momento inesquecível pra mim.

4. E o vento levou (Gone with the Wind – 1939)
Composta por: MAX STEINER
Direção: Victor Fleming
Geralmente grandes cenas estão são acompanhadas de grandes trilhas sonoras. Nesse caso, como já citei na sessão Como esquecer, é impossível desassociar a história de Scarlet O’Hara da trilha épica de Steiner. A Guerra civil americana sob os olhos da garota mimada do Sul assume contornos grandiosos no filme de Fleming, o maior clássico de Hollywood. A melodia marcante evoca a proporção dos acontecimentos nos quais Scarlet estava inserida e a força de sua personagem.

5. E. T. – o extraterrestre (E. T. – 1972)
Composta por: JOHN WILLIAMS
Direção: Steven Spielberg
Spielberg e William formam a parceira mais longa e bem sucedida do Cinema. E eu agradeço por ela existir. :P A história do garotinho comum que faz amizade com um ser de outro planeta deixado para traz emociona a todos, sem exceção. A cena de Elliot e E.T. voando em frente ao luar ao som da trilha de Williams é de tirar o fôlego, emocionar e colocar um sorriso no rosto do coração mais durão. A magia e encanto da história estão ali. Williams nesse ano levou um de seus Oscars (mais do que merecido) para casa.

Comentem e citem alguma trilha que vocês gostem.