Terra fria (North country) – EUA – 2005 ****
Direção: Niki Caro
Roteiro: Michael Seitzman, baseado no livro de Clara Bingham e Laura Leedy.
Depois de um divórcio e com dois filhos para criar, Josey (Charlize Theron) volta a sua cidade natal, Minessota, para reconstruir sua vida perto de seus pais e em um novo emprego como operaria de uma mineradora. Vítima de todos os tipos de abuso juntamente com suas colegas no ambiente de trabalho por conta do machismo dos operários homens, Josie decide se demitir e abrir um processo contra a companhia sozinha, contando apenas com a ajuda de seu amigo e advogado. Aliado a isso, Josey enfrenta problemas em casa com o machismo de seu pai que também é funcionário da mineradora, com sua amiga Glory (Frances McDormand) enfrentando uma doença degenerativa e com seu filho adolescente que não entende a atitude da mãe. Encarnando Josey com total entrega, Theron captura a atenção do espectador com sua performance indicada ao Oscar mais do que justamente. Mulher que enfrenta o machismo de uma sociedade desde sua infância e adolescência (vide a forte cena de estupro) Josey faz o melhor que pode para criar seus filhos e ainda ter tempo para cerveja e noite com os amigos. Aliás, ainda no fim do dia, depois de enfrentar reprovação no trabalho e com seu pai, ainda tem que enfrentar seu filho incompreensivo que sente vergonha da mãe por trabalhar em uma mineradora. Guardando seus momentos mais tensos para o final, na cena do julgamento, o filme de Caro consegue atingir o nível de um filme que vai ser lembrado pelos espectadores tempos depois da sessão. E o melhor ainda, serve como homenagem às bravas mulheres operárias que desbravaram um campo completamente novo na América e conquistaram seus direitos. O sentimento de justiça que fica no fim nos dá um senso de esperança num mundo cheio de corrupção e falta de valores éticos.
Direção: Niki Caro
Roteiro: Michael Seitzman, baseado no livro de Clara Bingham e Laura Leedy.
Depois de um divórcio e com dois filhos para criar, Josey (Charlize Theron) volta a sua cidade natal, Minessota, para reconstruir sua vida perto de seus pais e em um novo emprego como operaria de uma mineradora. Vítima de todos os tipos de abuso juntamente com suas colegas no ambiente de trabalho por conta do machismo dos operários homens, Josie decide se demitir e abrir um processo contra a companhia sozinha, contando apenas com a ajuda de seu amigo e advogado. Aliado a isso, Josey enfrenta problemas em casa com o machismo de seu pai que também é funcionário da mineradora, com sua amiga Glory (Frances McDormand) enfrentando uma doença degenerativa e com seu filho adolescente que não entende a atitude da mãe. Encarnando Josey com total entrega, Theron captura a atenção do espectador com sua performance indicada ao Oscar mais do que justamente. Mulher que enfrenta o machismo de uma sociedade desde sua infância e adolescência (vide a forte cena de estupro) Josey faz o melhor que pode para criar seus filhos e ainda ter tempo para cerveja e noite com os amigos. Aliás, ainda no fim do dia, depois de enfrentar reprovação no trabalho e com seu pai, ainda tem que enfrentar seu filho incompreensivo que sente vergonha da mãe por trabalhar em uma mineradora. Guardando seus momentos mais tensos para o final, na cena do julgamento, o filme de Caro consegue atingir o nível de um filme que vai ser lembrado pelos espectadores tempos depois da sessão. E o melhor ainda, serve como homenagem às bravas mulheres operárias que desbravaram um campo completamente novo na América e conquistaram seus direitos. O sentimento de justiça que fica no fim nos dá um senso de esperança num mundo cheio de corrupção e falta de valores éticos.