Vício frenético (Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans) – EUA – 2010 ****
Direção: Werner Herzog
Roteiro: William M. Finkelstein, baseado em roteiro de Zoë Lund, Abel Ferrara, Paul Calderon e Victor Argo
Depois de salvar um prisioneiro do afogamento, o detetive Terence (Nicalas Cage) é promovido a tenente. Devido a uma contusão nas costas, ele passa a tomar regularmente fortes analgésicos. Começando com analgésicos e partindo para todo o tipo de drogas, ele se torna um viciado sem o menor controle sobre sua vida e suas ações, tanto na vida pessoal quanto na polícia. Herzog ao invés de adotar o tom trágico que uma premissa dessas pediria, faz com que na maior parte do tempo as situações a que Terence se vê envolvido devido a seu vício se tornem trágicas sim, mas de forma engraçada e irônica. Como na seqüência em que temos acesso á mente do tenente e seus devaneios de drogado com répteis (iguanas e jacarés) enfocados de um ângulo tão próximos do bicho que causam um efeito engraçado, associado à trilha sonora. Ou na seqüência em que ele ameaça duas velhinhas em um asilo. Não é nada menos do que ridículo e engraçado por si só. Mas tudo o sucesso do filme se deve em grande parte à Nicolas Cage, que mergulha e se entrega completamente ao personagem, seja na forma de falar, ou no jeito de andar com um ombro mais baixo do que o outro. Demonstra o problema físico de Terence e mais ainda mais o seu desequilíbrio enquanto pessoa. O filme é recheado de personagens, que se pararmos para pensar, têm o seu vício pessoal. A namorada de Terrence (Eva Mendes) é uma prostituta viciada em drogas como ele, mas também em sua profissão. O pai de Terrence é alcoólatra, assim como sua mãe. Entre outros. O roteiro consegue a feito de conferir complexidade a cada um deles. Por fim, o filme é mais um bom exemplar na lista do talentoso Werner Herzog.
Direção: Werner Herzog
Roteiro: William M. Finkelstein, baseado em roteiro de Zoë Lund, Abel Ferrara, Paul Calderon e Victor Argo
Depois de salvar um prisioneiro do afogamento, o detetive Terence (Nicalas Cage) é promovido a tenente. Devido a uma contusão nas costas, ele passa a tomar regularmente fortes analgésicos. Começando com analgésicos e partindo para todo o tipo de drogas, ele se torna um viciado sem o menor controle sobre sua vida e suas ações, tanto na vida pessoal quanto na polícia. Herzog ao invés de adotar o tom trágico que uma premissa dessas pediria, faz com que na maior parte do tempo as situações a que Terence se vê envolvido devido a seu vício se tornem trágicas sim, mas de forma engraçada e irônica. Como na seqüência em que temos acesso á mente do tenente e seus devaneios de drogado com répteis (iguanas e jacarés) enfocados de um ângulo tão próximos do bicho que causam um efeito engraçado, associado à trilha sonora. Ou na seqüência em que ele ameaça duas velhinhas em um asilo. Não é nada menos do que ridículo e engraçado por si só. Mas tudo o sucesso do filme se deve em grande parte à Nicolas Cage, que mergulha e se entrega completamente ao personagem, seja na forma de falar, ou no jeito de andar com um ombro mais baixo do que o outro. Demonstra o problema físico de Terence e mais ainda mais o seu desequilíbrio enquanto pessoa. O filme é recheado de personagens, que se pararmos para pensar, têm o seu vício pessoal. A namorada de Terrence (Eva Mendes) é uma prostituta viciada em drogas como ele, mas também em sua profissão. O pai de Terrence é alcoólatra, assim como sua mãe. Entre outros. O roteiro consegue a feito de conferir complexidade a cada um deles. Por fim, o filme é mais um bom exemplar na lista do talentoso Werner Herzog.