Peixe grande e suas histórias maravilhosas (Big Fish) – EUA – 2004 *****
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August, baseado no livro de Daniel Wallace
Com uma carreira muito sólida e regular, Tim Burton tem o direito de apostar suas fichas em projetos quase sempre fora do convencional, o que resulta em pequenas obras primas do diretor, como Edward mãos de tesoura, A noiva cadáver, Ed Wood entre outros. Neste ótimo Peixe grande e suas histórias maravilhosas Burton conta a história de Ed Bloom, homem excêntrico que passou toda sua vida a contar histórias fantásticas, em sua maior parte incabíveis, o que despertava a simpatia da maioria das pessoas, mas não de seu filho, sempre embaraçado e incomodado pelas histórias do pai e pela postura que este assume em sua vida. Burton intercala a vida do jovem Ed (Ewan McGregor) com o velho Ed (Albert Finney) quanto este está no seu leito de morte com uma doença incurável e relembra ou conta os seus feitos maravilhosos quando jovem, sejam elas verídicos, exagerados ou simples histórias inventadas para entreter. Na verdade, Ed é na nada mais do que um grande contador de histórias, dominando toda a técnica, já que fez isso toda a sua vida. O centro do filme é o seu relacionamento com seu filho Will (Bill Crudup), ou melhor, a ausência de relacionamento, o que leva Will a procurar o pai nesses seus últimos momentos para tentar uma reconciliação. O filme tem um tom de fábula e é ao mesmo tempo um pouco sombrio, como já era de se esperar de um filme de Burton. A fotografia e os figurinos nos transportam para outro mundo, principalmente quando temos acesso às memórias de Ed, que conta a história e claramente a manipula. Passando por uma jornada de auto-descobrimento de descobrimento de seu próprio pai, Will por acaba por perceber que Ed não vivia em um mundo que não existia, mas as histórias que ele contava simplesmente faziam dele quem que ele era. Com performances ótimas de Marion Cotillard, Jessica Lange e Danny DeVito, o longa ainda tem uma trilha sonora memorável. Mais um exemplar para os fãs de Burton como eu.
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August, baseado no livro de Daniel Wallace
Com uma carreira muito sólida e regular, Tim Burton tem o direito de apostar suas fichas em projetos quase sempre fora do convencional, o que resulta em pequenas obras primas do diretor, como Edward mãos de tesoura, A noiva cadáver, Ed Wood entre outros. Neste ótimo Peixe grande e suas histórias maravilhosas Burton conta a história de Ed Bloom, homem excêntrico que passou toda sua vida a contar histórias fantásticas, em sua maior parte incabíveis, o que despertava a simpatia da maioria das pessoas, mas não de seu filho, sempre embaraçado e incomodado pelas histórias do pai e pela postura que este assume em sua vida. Burton intercala a vida do jovem Ed (Ewan McGregor) com o velho Ed (Albert Finney) quanto este está no seu leito de morte com uma doença incurável e relembra ou conta os seus feitos maravilhosos quando jovem, sejam elas verídicos, exagerados ou simples histórias inventadas para entreter. Na verdade, Ed é na nada mais do que um grande contador de histórias, dominando toda a técnica, já que fez isso toda a sua vida. O centro do filme é o seu relacionamento com seu filho Will (Bill Crudup), ou melhor, a ausência de relacionamento, o que leva Will a procurar o pai nesses seus últimos momentos para tentar uma reconciliação. O filme tem um tom de fábula e é ao mesmo tempo um pouco sombrio, como já era de se esperar de um filme de Burton. A fotografia e os figurinos nos transportam para outro mundo, principalmente quando temos acesso às memórias de Ed, que conta a história e claramente a manipula. Passando por uma jornada de auto-descobrimento de descobrimento de seu próprio pai, Will por acaba por perceber que Ed não vivia em um mundo que não existia, mas as histórias que ele contava simplesmente faziam dele quem que ele era. Com performances ótimas de Marion Cotillard, Jessica Lange e Danny DeVito, o longa ainda tem uma trilha sonora memorável. Mais um exemplar para os fãs de Burton como eu.