Abraços partidos (Los abrazos rotos) – Espanha – 2009 ****
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Novo filme do diretor espanhol Pedro Almodóvar, Abraços partidos mostra a paixão deste por cinema e também pela protagonista, sua musa Penélope Cruz. Ela é Lena, uma secretária que sonha em trabalhar como atriz. Ela se vê envolvida com seu chefe rico que se torna seu provedor, mas nunca amante de fato. Até que conhece Mateo (Luís Homar) através de um teste que faz para o que seria a sua primeira comédia como diretor. Eles se apaixonam e passam a alimentar uma amor às escondidas, já que Lena não pretende deixar seu atual marido, que também é o produtor do filme. Enfrentando uma crise de ciúmes e obsessão, o marido de Lena comete uma loucura que acaba destruindo o filme e o romance do casal. Almodóvar demonstra o talento habitual, como em Volver e Má Educação, mas eu particularmente considero estes outros superiores a este Abraços partidos, por possuírem histórias mais consistentes e fortes. Não que Abraços partidos não seja forte, mas beira quase no melodrama, com direito a revelações de paternidade no final. O filme apela também para sub-tramas que não levam a nada, como a do jovem filho da assistente de Mateo, que se envolve com drogas enquanto trabalha em uma boate. Qual foi o sentido daquilo? Mas ele acerta em incluir a ficção dentro da ficção, demonstrando o seu amor pela Sétima arte, como em Volver e Má Educação, mas como já disse, acerta mais naqueles outros dois. O charme do filme fica por conta, é claro, de Penélope Cruz, linda e sensual, emotiva e com presença marcante. Vale a pena ver o longa por causa dela. Esperamos que o próximo Almodóvar seja um pouco mais regular do que este, mas Abraços partidos de forma alguma deixa de agradar e prender a atenção.
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Novo filme do diretor espanhol Pedro Almodóvar, Abraços partidos mostra a paixão deste por cinema e também pela protagonista, sua musa Penélope Cruz. Ela é Lena, uma secretária que sonha em trabalhar como atriz. Ela se vê envolvida com seu chefe rico que se torna seu provedor, mas nunca amante de fato. Até que conhece Mateo (Luís Homar) através de um teste que faz para o que seria a sua primeira comédia como diretor. Eles se apaixonam e passam a alimentar uma amor às escondidas, já que Lena não pretende deixar seu atual marido, que também é o produtor do filme. Enfrentando uma crise de ciúmes e obsessão, o marido de Lena comete uma loucura que acaba destruindo o filme e o romance do casal. Almodóvar demonstra o talento habitual, como em Volver e Má Educação, mas eu particularmente considero estes outros superiores a este Abraços partidos, por possuírem histórias mais consistentes e fortes. Não que Abraços partidos não seja forte, mas beira quase no melodrama, com direito a revelações de paternidade no final. O filme apela também para sub-tramas que não levam a nada, como a do jovem filho da assistente de Mateo, que se envolve com drogas enquanto trabalha em uma boate. Qual foi o sentido daquilo? Mas ele acerta em incluir a ficção dentro da ficção, demonstrando o seu amor pela Sétima arte, como em Volver e Má Educação, mas como já disse, acerta mais naqueles outros dois. O charme do filme fica por conta, é claro, de Penélope Cruz, linda e sensual, emotiva e com presença marcante. Vale a pena ver o longa por causa dela. Esperamos que o próximo Almodóvar seja um pouco mais regular do que este, mas Abraços partidos de forma alguma deixa de agradar e prender a atenção.