Sherlock Holmes (Idem) - EUA/Austrália/Reino Unido – 2010 ****
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Michael R. Johnson, Anthony Peckham, Simon Kingerg, Lionel Wigram, Michael Robert Johnson (baseado nos personagens de Sir. Arthur Conan Doyle)
Nem só de adaptações o cinema é feito, é verdade. Mas a grande maioria das produções é baseada em material pré-existente (cerca de 80%). Isso se deve ao fato da insegurança dos estúdios em lançaram uma nova marca, algo completamente desconhecido do público. Os números mostram: histórias conhecidas vendem mais. É o que acontece com esse mais novo Sherlock Holmes, filme que conta um dos casos do investigador mais famoso de todos os tempos, criado por Sir Arthur Conan Doyle. O filme não se baseia em nenhum dos livros de Doyle, apenas empresta seus personagens e seu tom de narrativa investigativa. A história até que é bem simples, mas os roteiristas se esforçam em complicá-la para parecer mais elaborada, o que não é um defeito em si, já que histórias tão complicadas requerem mais energia para serem compreendidas e assim sobra menos tempo para o diretor desenvolver os personagens, que nesse caso, é o mais interessante. O longa gira em torno de Holmes (Robert Downey Jr.) e seu inseparável amigo e parceiro de investigações Watson (Jude Law) na busca pela resposta de um mistério aparentemente insolúvel. A química entre os atores é ótima, encarnando muito bem o velho clichê de dois homens que brigam e se desentendem o tempo todo, mas que se gostam profundamente. O filme é o que podemos chamar de buddy movie. Isso fica muito claro na cena em que Holmes revela para Watson que está feliz por este estar vivo, ao que o outro responde com uma constrangida coçada de garganta. Hilário. Mas vamos à direção de Ritchie. Ele poderia se ater a criar uma narrativa contida e mais britânica, digamos assim, mas não. Ele cria um filme de ação frenética com super slow motions (como em Watchmen e 300) e seqüências de tirar o fôlego, como dizem por aí. Isso não deixa de ser uma escolha interessante e funciona muito bem. A personagem de Rachel Mc Adams é que fica um pouco em segundo plano, como o interesse amoroso de Holmes. Ficamos curiosos pra saber um pouco mais sobre o passado deles e o presente também. A direção de arte é ótima, recriando Londres Vitoriana perfeitamente e a trilha sonora é bastante não convencional, mas eficaz também. Enfim, até que a repaginada no velho Sherlock Holmes não fez tão mal assim.
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Michael R. Johnson, Anthony Peckham, Simon Kingerg, Lionel Wigram, Michael Robert Johnson (baseado nos personagens de Sir. Arthur Conan Doyle)
Nem só de adaptações o cinema é feito, é verdade. Mas a grande maioria das produções é baseada em material pré-existente (cerca de 80%). Isso se deve ao fato da insegurança dos estúdios em lançaram uma nova marca, algo completamente desconhecido do público. Os números mostram: histórias conhecidas vendem mais. É o que acontece com esse mais novo Sherlock Holmes, filme que conta um dos casos do investigador mais famoso de todos os tempos, criado por Sir Arthur Conan Doyle. O filme não se baseia em nenhum dos livros de Doyle, apenas empresta seus personagens e seu tom de narrativa investigativa. A história até que é bem simples, mas os roteiristas se esforçam em complicá-la para parecer mais elaborada, o que não é um defeito em si, já que histórias tão complicadas requerem mais energia para serem compreendidas e assim sobra menos tempo para o diretor desenvolver os personagens, que nesse caso, é o mais interessante. O longa gira em torno de Holmes (Robert Downey Jr.) e seu inseparável amigo e parceiro de investigações Watson (Jude Law) na busca pela resposta de um mistério aparentemente insolúvel. A química entre os atores é ótima, encarnando muito bem o velho clichê de dois homens que brigam e se desentendem o tempo todo, mas que se gostam profundamente. O filme é o que podemos chamar de buddy movie. Isso fica muito claro na cena em que Holmes revela para Watson que está feliz por este estar vivo, ao que o outro responde com uma constrangida coçada de garganta. Hilário. Mas vamos à direção de Ritchie. Ele poderia se ater a criar uma narrativa contida e mais britânica, digamos assim, mas não. Ele cria um filme de ação frenética com super slow motions (como em Watchmen e 300) e seqüências de tirar o fôlego, como dizem por aí. Isso não deixa de ser uma escolha interessante e funciona muito bem. A personagem de Rachel Mc Adams é que fica um pouco em segundo plano, como o interesse amoroso de Holmes. Ficamos curiosos pra saber um pouco mais sobre o passado deles e o presente também. A direção de arte é ótima, recriando Londres Vitoriana perfeitamente e a trilha sonora é bastante não convencional, mas eficaz também. Enfim, até que a repaginada no velho Sherlock Holmes não fez tão mal assim.